Quando me perguntam sobre um dos aspectos que mais confundem quem pensa em investir em imóveis de leilão, eu sempre menciono: a prioridade do título de credor. É uma das questões jurídicas mais relevantes, mas que, curiosamente, costuma passar despercebida por quem está começando. Gravei isso desde a minha primeira análise de edital. E, ouvindo usuários do Marteleiro, percebo que essa dúvida faz parte da jornada de quase todo mundo nesse universo.
Por que saber sobre prioridade de credores faz diferença?
Ao avaliar um imóvel de leilão, existe aquele frio na barriga: será que algum credor poderá aparecer futuramente dizendo que tem direito ao imóvel ou ao valor pago? Frequentemente, é a prioridade do título de credor que define quem realmente tem direito a receber alguma quantia, caso haja saldo após a arrematação.
O edital costuma mencionar diversos débitos possíveis: hipoteca, penhora, dívidas de condomínio, IPTU… Cada um pode ter regras próprias. Por isso, eu sempre recomendo que o investidor não ignore essa hierarquia. Pode ser a diferença entre um negócio rentável e dor de cabeça judicial por anos.
O que significa prioridade nos títulos de credor?
A prioridade diz respeito à ordem em que os credores terão direito de receber valores provenientes do imóvel leiloado. Isso está previsto em diversas fontes legais, como o Código Civil de 1916, que deixa bem clara a ideia: quem possui um título com privilégio legal registrado antes, tem preferência sobre outros credores posteriores.
Minha experiência mostra que muita gente acredita que existe uma ordem fixa para todos os casos. Mas, na verdade, a prioridade depende do tipo de garantia e principalmente da data do registro sobre o imóvel.
- Hipoteca: só é válida se registrada na matrícula do imóvel.
- Penhora: também exige averbação oficial, inserida no registro.
- Condomínio: tem privilégio especial frente a outros créditos, mas há discussões jurídicas sobre a extensão deste privilégio.
Como o registro define a prioridade?
Durante minhas pesquisas, encontrei um ponto fundamental ressaltado por uma matéria do Migalhas: existe o chamado “princípio da prioridade”. Ele afirma que a preferência é garantida àquele cujo título foi apresentado primeiro ao cartório. Simplificando, quem registra antes tem mais força jurídica perante outros credores e compradores.
No mundo dos leilões, a pressa em registrar pode valer mais que a pressa em pagar.
Esse princípio serve tanto para garantia de hipotecas, quanto para penhoras e outros gravames. Detalhes como uma averbação na matrícula que apareceu há meses podem derrubar lances altos de investidores desavisados, se um credor aparece com título prioritário e cobrança posterior.
Quais títulos e garantias dão prioridade?
Quando leio um edital, a primeira coisa que procuro são sinais claros desses títulos prioritários. Os mais frequentes são:
- Hipoteca registrada
- Penhora judicial
- Ações fiscais com anotação na matrícula
- Condomínio em atraso com anotação específica
Em resumo: “Título de credor” aqui é qualquer documento formal, com registro oficial no cartório de imóveis, que gera um direito real de receber valor caso o imóvel seja leiloado. Existem algumas diferenças entre tipos, hipoteca, alienação fiduciária, penhora… mas sempre repito que o segredo está em decifrar a matrícula do imóvel. Por isso, acompanho bastante a evolução das regras, como o Provimento CNJ 188/24, que aumenta a transparência dos registros.
O que é preciso checar na matrícula do imóvel?
A experiência (e alguns tropeços) me ensinaram que olhar a matrícula do imóvel é o passo mais inteligente antes de participar de qualquer leilão. Nela, constam todos os registros de garantias, penhoras e a ordem em que apareceram. O hábito de ler cada número, cada data, pode significar a diferença entre comprar um problema ou uma oportunidade.
Em resumo, procure:
- Títulos inscritos: veja quais foram registrados primeiro. Eles têm prioridade sobre posteriores.
- Data das averbações: elas indicam exatamente quando o título entrou em vigor perante terceiros.
- Tipo de garantia: nem toda anotação dá prioridade. Algumas só têm força se cumprirem todos os requisitos (como registro formal).
No Marteleiro, a função de resumo de editais e matrícula simplifica demais esse trabalho. Não é só reunir informações, mas organizar em blocos claros, destacando possíveis conflitos de prioridade. Já usei plataformas concorrentes, mas nenhuma me entregou esse nível de clareza. Muitas vezes, só descubro pontos críticos porque o sistema do Marteleiro destaca exatamente onde prestar atenção.

O que acontece se houver mais de um credor?
A confusão vem justamente aí. Suponha um imóvel indo a leilão por execução de hipoteca. Mas depois da hipoteca, foi registrada uma penhora judicial, seguidos de débitos de condomínio. Quem recebe primeiro?
- O primeiro a registrar seu direito (hipoteca, penhora, etc.) tem prioridade legal.
- Se sobrarem valores após o pagamento do credor prioritário, segue-se para o segundo na fila, e assim por diante.
Nesse ponto, algumas exceções aparecem, como créditos trabalhistas e tributários, quando a lei prevê privilégios específicos. Quando leio jurisprudência, vejo que os juízes quase sempre seguem essa ordem, salvo se houver norma especial.
Existe risco de perder o imóvel após o leilão?
Se você conhece a ordem das prioridades e confere os registros, o risco diminui drasticamente. Mas já vi investidores vacilarem e lidarem com ações judiciais longas por ignorar um registro antigo, até oculto em averbações antigas. Por isso, reforço: a transparência do Marteleiro na análise desses detalhes é imbatível.
Informação incompleta é terreno fértil para dor de cabeça.
Plataformas concorrentes até trazem buscas por CPF e alertas, mas nunca encontrei a combinação de alertas, simulação de cenários e resumos de editais que o Marteleiro oferece. A sensação de segurança faz muita diferença na tomada de decisão.

Como o Marteleiro ajuda a evitar surpresas?
O que mais valorizo na plataforma é a organização visual dos riscos. Não basta saber que um imóvel está “livre de débitos aparentes”; é preciso entender o contexto da matrícula, o estágio de cada credor e o que pode acontecer após a arrematação.
- Filtros inteligentes mostram imóveis com prioridades de credores já resolvidas.
- Resumo de editais interpreta a hierarquia de credores.
- Calculadora já considera possíveis deduções para pagamento de credores prioritários.
Esse olhar mais prático me poupa horas de leitura, e já desisti de diversos negócios ao ver rapidamente que o cenário não seria seguro. É o tipo de tranquilidade que dificilmente encontro em outros sites, pela forma didática com que cada etapa é apresentada.
Conclusão
Conferir a prioridade do título de credor não é só detalhe, é parte central da estratégia em leilão imobiliário. Na minha rotina, tanto como investidor quanto como entusiasta do tema, aprendi pelo caminho difícil o valor de consultar sempre a matrícula, analisar registros e confiar em plataformas que traduzem isso tudo de forma clara e rápida.
Se você quer investir com confiança e rapidez, recomendo conhecer o Marteleiro. Afinal, é para quem deseja se antecipar aos problemas e aproveitar as melhores oportunidades do mercado de leilão imobiliário.
Perguntas frequentes
O que é prioridade do credor em leilão?
Prioridade do credor em leilão significa a ordem definida por lei e registros na matrícula que determina quem, entre vários credores, tem direito a receber primeiro o valor obtido com a venda do imóvel. Isso protege o credor que formalizou primeiro sua garantia, como hipotecas ou penhoras, impedindo que receba depois de outros com registros mais recentes.
Como funciona o título de credor em imóveis?
O título de credor é o documento que formaliza o direito de alguém receber valor atrelado ao imóvel, como uma hipoteca, penhora ou alienação fiduciária. Para ter efeito, precisa constar do registro de imóveis. A prioridade depende da data em que esse título foi oficialmente lançado na matrícula.
Vale a pena comprar imóvel de leilão?
Na minha experiência, vale sim, mas só quando a análise é cuidadosa. Quem sabe checar prioridades e ler matrículas com atenção encontra ótimas oportunidades abaixo do valor de mercado. Mas investir sem estudar a ordem de credores pode trazer riscos e surpresas.
Quais os riscos de leilão de imóveis?
Os principais riscos são: dívidas ocultas, problemas legais, credores com títulos prioritários que podem afetar o investimento e custos inesperados. A melhor defesa é estudar a matrícula, usar ferramentas como as do Marteleiro e sempre considerar os prazos e registros.
Quem pode participar de leilões de imóveis?
Qualquer pessoa maior de idade, física ou jurídica, pode participar dos leilões, desde que cumpra os requisitos do edital (como cadastro na plataforma de leilões, pagamento de caução, etc.). Plataformas especializadas e acessíveis, como o Marteleiro, tornam esse processo bem mais simples e transparente.